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Pesquisa científica e ambiente estressante: Como lidar com isso?

O estresse é certamente um dos males da vida moderna e pode ter como causa os mais diversos fatores, sendo o ambiente de trabalho um dos mais agudos entre deles. Seja em função da localização, barulho, rotina profissional ou problemas de convívio, um ambiente de trabalho pode ser bastante estressante no contexto da pesquisa científica e nem sempre a solução mais ideal – que seria trocar de ambiente – é possível. Confira a seguir seis dicas para driblar esse problema e não deixar que o estresse atrapalhe sua pesquisa científica.

1) Socialize – interagir com as pessoas do seu ambiente de trabalho – não só de seu local específico, mas de outros setores também – é uma boa opção para mudar o foco temporariamente e aliviar o estresse. O convívio com um maior número de pessoas aumenta as chances de encontrar novas afinidades no ambiente e novos atrativos que lhe distraiam do estresse diário. Desabafar com pessoas externas à sua sala específica de trabalho também pode ajudar nesse processo. E se a situação de estresse chegar ao extremo, atrapalhando a qualidade de seu trabalho e de sua vida em geral, talvez seja o caso de procurar ajuda profissional para compartilhar seus problemas e buscar soluções.

2) Varie o cenário – a repetição exata da rotina pode gerar estresse pela falta de variação, criando até mesmo uma sensação de estagnação. Uma solução simples para isso é circular pelos arredores do seu ambiente de trabalho em seus intervalos ou variar o local de almoço/lanche sempre que possível. Havendo tempo, você pode inclusive propor curtas caminhadas pela vizinhança a seus colegas de trabalho para relaxar no meio do expediente. Personalizar o ambiente também é uma boa opção, caso seja viável.

3) Seja flexível – a rotina da pesquisa científica é feita de altos e baixos e nem sempre se chega aos resultados esperados ou encontra-se as respostas que se busca no prazo desejado. Ser flexível com possíveis fracassos é fundamental para evitar crises de estresse e também para permitir-se ver outros ângulos da sua pesquisa que podem ajudá-lo a encontrar uma solução alternativa para suas questões.

4) Seja disciplinado com seus hobbies – seja fiel a seus hobbies da mesma forma que é fiel à sua agenda de trabalho e não abra mão deles por nada no mundo. Embora possa parecer que os momentos de trabalho são mais importantes que os de lazer, trabalhar o tempo todo gera uma sobrecarga física e mental que leva ao estado de estresse e diminui sua produtividade e qualidade de seu trabalho. Por isso mesmo sua saúde profissional é dependente do seu tempo de lazer e seus hobbies merecem da sua parte tanta atenção quanto seu trabalho.

5) Dê um tempo – aquela história de que às vezes a resposta certa está bem diante de seus olhos muitas vezes é verdade e para vê-la basta apenas um breve descanso ou mudança de foco. Logo, muitas vezes é necessário deixar o problema de lado por um tempo para chegar aos resultados que se busca. Isso é inclusive bastante útil à rotina da pesquisa científica, na qual muitas vezes reavaliar a mesma situação por um novo ângulo ou rearranjar peças pode ser o segredo do sucesso.

6) Mexa-se! – Já está cientificamente comprovado que a prática regular de exercícios físicos faz bem para o corpo e para mente. Porém, para não tornar isso mais um componente obrigatório de sua rotina e aproveitar os exercícios para realmente combater o estresse, procure praticar uma atividade física que lhe dê prazer. Algo que pode ajudar neste sentido é praticar atividades físicas com amigos ou colegas de trabalho com os quais você tenha afinidade.

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