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O perigo de conduzir sua pesquisa pela curiosidade

Quando tratamos de pesquisa científica, o foco deve ser mantido SEMPRE. Neste sentido, muita curiosidade pode ser ruim para seu projeto, uma vez que, uma pergunta sempre leva a outra, gerando um ciclo sem fim. Em um projeto de pesquisa, devemos tratar e explorar apenas os assuntos relevantes ao tema escolhido, inclusive focando entre aqueles nos quais é possível explicar com fundamentos téoricos e experimentais os fenomenos e fatos em questão. Confira os motivos para reforçar os cuidados com a sua pesquisa.

Defina parâmetros de pesquisa rigorosos

Quando escolher seu tema junto ao seu orientador, defina qual será o foco da sua linha de pesquisa e imponha limites entre os parametros que vai avaliar. De forma contrária, você facilmente se desviará do seu objetivo.

  1. Eu estava pesquisando sobre a época do século 19 de Chicago, em particular, de uma organização irlandesa-americana.
  2. Ao ler jornais velhos, eu busquei itens interessantes não relacionados à organização a qual pretendia encontrar.
  3. Estes novos itens me conduziram a diferentes direções.

O que acontece quando você não define os parâmetros?

  1. Parei minha pesquisa só porque eu tinha chegado a década de 1830, quando Chicago foi fundada, e não havia mais fontes na cidade.
  2. Eu tinha uma confusão de informações e dados
  3. Foi interessante, mas não coerente.
  4. Tentar fazer um argumento histórico coerente com isso era quase impossível
  • E ao final, tudo me colocou consideravelmente de volta ao início da pesquisa.

Confie no seu Orientador e no seu Tema

Como eu poderia ter evitado isso?

  1. Ficando em contato mais próximo com meu orientador durante a pesquisa
  2. Planejando meu tema e pesquisa de forma mais rigorosa e objetiva
  • Mais do que tudo, eu deveria ter confiado no tema
  1. Eu estava com medo que não houvessem fontes suficientes no meu tópico
  2. Eu procurei de forma demasiadamente e de forma ampla os fundamentos das pesquisas.

Planeje e Comunique-se

Minhas ações foram derivadas de impulsos de curiosidade – mas também de medo. O meu conselho então é:

  1. Planeje bem. Definindo os limites da sua pesquisa.
  2. Comunique-se, muitas vezes; Não somente com o orientador, mas colegas também.
  3. Faça um balanço, sempre que possível. Que dados possuo? Eles são relevantes? O que mais é necessário obter?
  4. Mantenha um arquivo de notas sobre “outras informações interessantes”, mas permaneça sempre no foco de seu tema.
  5. Confie em si mesmo. Em caso de desespero, pare e analise o que tem feito até o momento da sua pesquisa. Adote a prática PDCA (Plan, Do, Check, Act) para facilitar o processo da sua pesquisa. Você poderá ser surpreendido!
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